domingo, 4 de setembro de 2011

Viagem pela Estrada da Graciosa

Sim! O Pardal esteve lá.

        No dia 23/01/2011 já tínhamos, eu e minha namorada, tentado descer a Estrada da Graciosa, mas como o clima mudou repentinamente fomos somente até o Portal, e desde então fiquei aguardando um outro momento para fazer um relato mais completo. Recentemente descobri que meu amigo Dulcino, nunca havia percorrido a estrada, então, marcamos de no dia 04/09 passearmos por lá aproveitando para almoçar em Morretes. Mas desta vez devo dizer que o clima colaborou e muito.

Pardal e Lais no Portal da Estrada da Graciosa
Pardal & Lais

        A viagem de Curitiba até o Portal (que dá acesso à Estrada) foi tranquila, com pouco trânsito considerando ser uma manhã de Domingo ensolarada. Era muito bonito olhar para o horizonte e observar a serra ao longe, com aquele céu azul e tempo muito agradável para se andar de moto. Chegando lá paramos para tirar algumas fotos e esticar um pouco as pernas, para só então dar continuidade ao trajeto.

Pardal e Dulcino no Portal da Estrada da Graciosa
Os homens e suas máquinas maravilhosas

        Iniciamos então a descida sem pressa, para aproveitar cada metro rodado e admirar as belas paisagens. O asfalto poderia estar mais bem cuidado, considerando que o trajeto é restrito para "veículos leves", mas não chega a atrapalhar. Nem preciso dizer o quanto exuberante é a mata atlântica que se encontra nestas regiões de serra, em alguns pontos a mata mais fechada deixava o ar mais frio, o que era bom considerando o calor que fazia. Parte da estrada ainda é preservada com paralelepípedos, que deixa o visual ainda mais bonito, ponto extra para minha namorada que mesmo com os solavancos, conseguiu tirar belas fotos.

Parte em paralelepípedo na Estrada da Graciosa I
Parte em paralelepípedo I
Parte em paralelepípedo na Estrada da Graciosa II
Parte em paralelepípedo II

        Pelo percurso, existem vários pontos onde se pode parar para tirar fotos, observar melhor a paisagem e comprar algumas conveniências. Em alguns locais existem espaços com churrasqueiras, para quem queira aproveitar e fazer um belo churrasco com a família ou amigos, lembrando sempre de antes de sair, deixar tudo limpo. Em uma destas paradas (antes do trecho mais sinuoso), existe um Marco Comemorativo do Centenário da Estrada da Graciosa, com um texto exaltando a beleza do local, que na primavera fica ainda mais bonita.

Marco Comemorativo do Centenário da Estrada da Graciosa
Marco Comemorativo do Centenário da Estrada da Graciosa
Vista de uma das paradas na Estrada da Graciosa
Vista de uma das paradas

      Aproveitando o passeio, decidi contribuir com o meu amigo Daniel do MotosBlog. Digo isto porque, inspirado no Riffel Explore, ele lançou o Projeto Explore (mais informações clique aqui), e como adorei a idéia, fiz questão de tirar a foto do objetivo número 18: Pico do Marumbi - Morretes/PR. Infelizmente a palmeira do lado direito está digamos, um pouco calva, acho que devido aos fortes temporais que andaram atingindo a região este ano.

Pico do Marumbi em Morretes/PR
Pico do Marumbi - Morretes/PR

        Continuamos até morretes, onde almoçamos e descansamos um pouco. Voltamos novamente pela Graciosa, mas desta vez sem parar durante o caminho, só aproveitando ainda as paisagens e as várias curvas do trajeto. Antes de sair na BR-116 novamente, tomamos um caldo de cana na banquinha perto do portal para refrescar o corpo, e conversar sobre o saldo positivo do belo bate-e-volta do Domingo, já se preparando para voltar para o dia-a-dia em Curitiba.

Árvores do Início da Estrada da Graciosa
Árvores do Início da Estrada

    De Curitiba até Morretes, passando pela Estrada da Graciosa (PR-410 - destacada na foto em vermelho) são aproximadamente 70 Km, estes sendo em parte pela BR-116 (sentido São Paulo), pois é por onde se tem acesso ao portal que dá início à descida.  A BR-116 está em bom estado de conservação, o que garante uma viagem tranquila, após o portal, já na PR-410 boa parte da estrada é de asfalto (sem acostamento), mas a parte mais sinuosa da estrada é de paralelepípedo (destacada em verde na foto), então, nada seguro para se andar de moto com pista molhada.  Como é muito sinuosa e um ponto turístico, não vá com pressa, inclusive o limite de velocidade em muitos pontos é de 40km/h.  Se você for um piloto pouco experiente em moto, dobre também o cuidado.

Mapa de Curitiba até Morretes pela Estrada da Graciosa
De Curitiba até Morretes pela Estrada da Graciosa

sábado, 23 de julho de 2011

Viagem ao Beto Carrero World - Parte 4/4

    Chegado o quarto dia, nos restou somente arrumar as coisas para fazer o ckeck-out do hotel, relaxados e prontos para voltar para o dia-a-dia em Curitiba.  No balanço geral podemos dizer que aproveitamos bem, pois um dia não teria sido suficiente, já dois dias nos permitiu visitar tudo no parque, achei que a chuva nos atrapalharia muito no primeiro dia, mas até com chuva soubemos aproveitar.

A fotógrafa da viagem descansando

    Na volta, por ser sábado, encontramos um trânsito mais intenso (sem engarrafamentos), e também não tivemos o inconveniente da chuva.  Até paramos na "Parada Ferreti", um posto com uma arquitetura em madeira muito interessante, com algumas lojas de produtos variados bem interessantes.  Continuando a viagem de volta, soubemos que estávamos chegando em Curitiba quando fomos obrigados a parar para colocar um casaco extra, que ainda estava na bagagem.

Parada Ferreti na BR-101

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Viagem ao Beto Carrero World - Parte 3/4

    No terceiro dia de viagem (2º dia de Beto Carrero), aproveitamos para dar uma de turista no parque, afinal, é um parque temático, e estando no Beto Carreiro, nada mais justo que começar pelo Oeste Selvagem.  Você pode entrar nele por um "Forte Álamo", mas esqueci de tirar a foto dele, então, vai uma foto do interior.

Oeste Selvagem
     Na sequência fomos visitar a parte "fantasmagórica" do parque para tirar mais fotos, passeamos também pelo Império das Águas.  Após estes visitamos o memorial que foi construído contando a história dele (Beto Carrero) e seus pertences, uma visita interessante para conhecer mais sobre o criador do parque.

Mensagem na entrada do Memorial Beto Carrero

    Após almoçar, fomos novamente ao Império das Águas, mas desta vez para descer as corredeiras artificiais, este, um trabalho impressionante, bonito e agradável de se percorrer com as "bóias gigantes", mas prepare-se para se molhar um pouco.  Não fomos ao Tchibum, porque chegamos à conclusão que ele tem uma única finalidade: te molhar bastante.  Já tínhamos nos molhado o suficiente no dia anterior com a chuva.

Entrada do Império das Águas

    Como já estava no momento do Extreme Show, e desde o dia anterior não havia chovido, fomos novamente assistir com esperança de ver algo diferente.  Estávamos certos porque o show foi mais Extreme e emocionante ainda, com direito a saltos, manobras mais arriscadas e ao loop gigante.  Quando ví aquele círculo gigante chegando, na hora pensei: Hot Wheels de gente grande!!  Como já comentei antes, é de tirar realmente o chapéu para estes caras.

Loop do carro no Extreme Show

    Como faltava ainda o Fire Whip e já tínhamos feito a digestão, resolvemos encarar a fila, e sinceramente foi a parte mais tensa, pois era deste que vinham a maior parte dos gritos, cheguei até a contar mentalmente quantos segundos durava o percurso, outra coisa que me preocupava é a idéia de não ter nada sobre os pés.  Chegando próximo do embarque comecei a ficar mais tranquilo, pois os que saíam (a maioria pelo menos) tinham um baita de um sorriso no rosto e, quando chegou a nossa vez, não foi diferente, sentí até que algumas vezes o carrinho freiava.  O único pequeno desconforto após ele, foi algo como se tivesse chaqualhado minha cabeça.

As muitas pernas e voltas do Fire Whip

    Antes de acabar o dia saímos para tirar mais fotos, inclusive para tirar uma foto com uma moto que achei que nunca iria ver ao vivo, pelo menos era fiel à Harley Davidson WLA.  E assim acabou nossos dois dias de Beto Carrero, só restou descançar para encarar a viagem de volta.

Moto parecida com a Harley Davidson WLA


Viagem ao Beto Carrero World - Parte 2/4

    O segundo dia infelizmente já começou com chuva, mas, para não perder um só dia vestimos nossos "jalecos" de chuva, e fomos encarar o Beto Carrero World.  Depois de pegar o mapa na entrada (chamado Castelo das Nações), começamos a andar passando primeiramente pela Vila Germânica, onde andamos na montanha russa que podemos considerar de nível fácil.  Aproveitei também para comprar o ingresso para o show Excalibur, mas este vou comentar depois.

Vila Germânica no Beto Carrero World
 
    Na sequência fomos para a Ilha Pirata, mas infelizmente a mesma estava fechada para melhorias, então já que a chuva começou a aumentar, fomos passear com um trenzinho que passa por uma área preservada do parque, por algumas atrações, e pelo que eles chamam de Dinomagic, que considero uma boa distração para crianças.

Uma das atrações do trenzinho do Beto Carrero World

    Como o Excalibur já ia começar, rumamos para lá (chegamos em cima da hora), e assim como alguns outros shows, este é pago à parte, com a vantagem de já incluir o almoço.  O mesmo consiste em uma disputa entre cavaleiros, cada um com sua cor, onde as pessoas da platéia também participam como torcedores de acordo com a cor escolhida, sendo que, não adianta entrar lá só achando que vai ficar assistindo, pois o mais interessante é entrar no espírito da coisa.

Estátuas na entrada do show Excalibur
     Depois de Excalibur fomos assistir o Extreme Show, que mesmo chovendo aconteceu "normalmente".  Sinceramente é de tirar o chapéu para os caras, pois não é só um show de manobras, também tem uma história motivando toda a encenação, mas as manobras é que deixam qualquer um de olhos arregalados.  Achei que eles não iam fazer as manobras com as motos pois estava muito molhada a pista, mas eles fizeram assim mesmo, Parabéns para a equipe. Mas ainda não acabou minhas impressões sobre eles, pois assistimos no dia seguinte sem chuva o show foi melhor ainda.

Manobra no Extreme Show

   Após o show fomos para a outra montanha russa que podemos considerar de nível médio, para sentir como são aqueles "loops", e agora posso dizer se são beem interessantes a ponto de ter ido novamente se tivesse mais tempo.  Em seguida fomos ao Elevador, que se você não gosta nem dos elevadores normais, sugiro nem passar perto, porque das duas uma: ou perde o medo de vez ou desmaia.  Nem preciso comentar o Bit Tower não é.

No "loop" da montanha russa

    Como já estava se aproximando do fechamento do parque, pegamos leve e fomos na roda gigante e na sequência na Bierhaus (Vila Germânica) para tomar um chopp.  Colocamos o pé na estrada novamente para voltar para o hotel, e fomos a pé mesmo pois já o escolhemos por ser perto do parque, e também descobrimos depois que também dava para ir a pé para jantar e comprar algumas coisas no mercado, uma "mão na roda".


Bierhaus na Vila Germânica

    Ah, quase estava esquecendo, no final do segundo dia o sol deu as caras antes de sumir no horizonte.  Acredito que foi um presságio de que não teríamos problemas com chuva no dia seguinte.

Sol aparecendo ao final do segundo dia




quarta-feira, 20 de julho de 2011

Viagem ao Beto Carrero World - Parte 1/4

    Como estávamos aguardando as férias do trabalho para fazer uma viagem mais significativa, acabamos (eu e minha namorada) ficando quase dois meses sem viajar de moto.  Eu estava procurando algo diferente, e como faz mais de 10 anos da minha última visita ao Beto Carrero World e minha namorada nunca havia ido lá, resolvemos visitar o parque, afinal, as atrações a algum tempo estavam me deixando curioso.
    Como o ingresso para o parque tornava possível "ganhar" (acredito que já esteja em parte embutido no preço) o segundo dia, reservei três diárias em um Hotel chamado Estrela do Mar, para assim garantir mais um dia de diversão, mesmo porque, pelo tamanho do parque acreditava que não conseguiria explorar todo ele em um único dia.
 
Engarrafamento no rodoanel na BR-376

    Então, na quarta-feira lá pelas 10h00 colocamos o pé (ou melhor, as rodas) na estrada, com um belo sol para esquentar um pouco a fria manhã de inverno Curitibana.  A alegria não durou muito tempo, pois assim que saímos da BR-116 e caímos na BR-376 (rodoanel que nos daria acesso à BR-101) encontramos engarrafamento.  Depois de andar quase metade deste trajeto (do rodoanel), descobrimos que o motivo era um recapeamento que estava sendo efetuado.
    Após este contratempo, conseguimos viajar sem qualquer problema, pois não havia muito movimento. Só ficamos apreensivos com o clima que na serra ficou completamente nublado e um pouco abafado, mantendo assim até chegarmos em penha (Cidade em Santa Catarina onde está Beto Carrero World).

Parada na roda d'agua movida pela água da serra

    Antes do pedágio de Garuva decidimos parar no restaurante e lanchonete Àgua da Serra (ou seria Roda d'Água? nem perguntei), para dar uma esticada e comprar uns quitutes.  Uma dica: se vocês avistarem um cachorrinho preto lá, façam um agrado nele, porque eu não fiz e o miserável mordeu minha bota quando estávamos saindo.  Depois desta parada só voltamos a parar para abastecer e almoçar, sendo que logo que voltamos a viajar já pudemos avistar a rodovia que dava acesso à Penha. Esta rodovia de acesso é também acesso ao Beto Carrero, sendo que pudemos já avistar a entrada do mesmo, mas, fomos direto para o hotel pois precisávamos fazer o check-in, que ocorreu por volta das 14h30.

Castelo das Nações na entrada do Beto Carrero World

    De Curitiba até o Beto Carrero são aproximadamente 200 Km, sendo este trajeto bem tranquilo pois as rodovias, por serem pedagiadas (3 postos de pedágio no total) estão em bom estado de conservação, mas na descida da serra é necessário um cuidado à mais.

Rota Curitiba - Penha

    Optei sair pela BR-116, pegando o rodoanel da BR-376 para então cair na BR-101, mas para quem vai do centro de Curitiba o mais indicado é sair pela BR-277.  Chegando em Penha, existem vários acessos para a cidade, mas para quem vai para o Beto Carrero é ideal entrar pela SC-414.

Acesso à SC-414 (Penha - Beto Carrero World)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Corredor – Mantenha Distância

    Utilizo minha moto também para o deslocamento diário o que faz com que, como muitos motociclistas, veja de tudo neste nosso “querido” trânsito brasileiro.  Hoje em especial, indo para o trabalho fui ultrapassado por um “motociclista” (outro vida-loca procurando um jeito de se arrebentar) que ao ficar na minha frente já pude observar que usava shorts, que é um ótimo item de segurança em trânsito intenso, e também ideal para pilotar na fria manhã Curitibana.  Para fechar com chave de ouro, uma criança engarupada e “grudada” nele, que nem preciso comentar o motivo.

    Na rodovia devido ao trânsito um pouco mais livre acabei passando ele, mas minha alegria não durou muito tempo, pois mais à frente estava completamente parado, então, utilizei o corredor.  Como sei do perigo e já tive muito susto ao andar por este “caminho”, costumo andar devagar, mas este nosso personagem que comentei agora à pouco, já estava atrás de mim acelerando e tentando passar a qualquer custo.  Meu sangue já ferveu por ver alguém pilotando com uma criança feito louco, mas continuei na minha “tocada” até que, ao ver um carro trocando rapidamente de faixa (graças à Deus tem gente que usa seta), freiei rapidamente, mesmo porque já estava andando bem devido à “fluidez” do corredor.

    Não preciso nem dizer que este nosso belo “motociclista”, que estava quase colado na minha traseira, se desesperou e para não bater em mim, acabou batendo no carro ao lado dele que estava parado no trânsito.  Como estávamos em baixa velocidade, olhei pelo retrovisor e percebi que não foi nada grave, mas provavelmente deve ter arranhado o carro, mas este nosso “personagem do dia” simplesmente continuou como se nada tivesse acontecido.

    Fiquei com uma vontade incrível de dar um belo sermão no miserável, mas o trânsito à frente seguiu seu fluxo e não tive a oportunidade de fazê-lo.  E é por causa deste gênero de motociclista, que todos os outros são tachados erroneamente.  Sempre falo isto: Moto não é perigoso, perigosos são os condutores (Seja moto, carro, etc.).

terça-feira, 8 de março de 2011

Viagem a Pomerode/SC – Parte 3/3

Despedida no Portal Sul

    No 4º e último dia pela manhã já arrumamos nossas coisas, nos despedimos da família Liesenberg-Willenberg, agradecemos pela estadia maravilhosa que tivemos no período que ficamos na casa, e seguimos viagem de volta para Curitiba.
    Parei novamente perto do Portal Norte em um posto para abastecer a moto, minha namorada tirou mais fotos, nos ajeitamos e pegamos a estrada novamente.  Viajamos alguns quilômetros mas já tivemos que parar, pois novamente começamos a pegar chuva, e como já era hora do almoço, aproveitamos a parada para almoçar.

Carroça próxima ao Portal Norte

    Como precisava passar em São Bento do Sul em um tio meu, optei por passar pela Serra da Dona Francisca para continuar aproveitando a viagem, que não foi tão proveitosa assim do ponto de vista turístico, pois o tempo e o movimento não ajudava muito.  Lá paramos no mirante só para descansar e olhar um pouco a paisagem, e na sequência seguimos viagem.

Serra da Dona Francisca


    A viagem de retorno no geral foi bem tranqüila e pegamos bem menos movimento do que esperávamos encontrar. O saldo total da viagem foi ótimo, pois quando resolvemos ir para Pomerode o objetivo era descansar, e mesmo sendo pleno feriado de carnaval conseguimos relaxar bem mais do que imaginávamos, graças à cidade que estava bem tranqüila, e a hospedaria que nos proporcionou também um descanso merecido.

domingo, 6 de março de 2011

Viagem a Pomerode/SC – Parte 2/3

Portal Secundario (Portal Norte)

    Chegamos a um portal que denunciava que estávamos entrando na parte mais urbanizada da cidade, então, paramos para tirar umas fotos é já encontramos um posto com uma “decoração” diferenciada e ao lado, um belo bar com algumas motos (placas de Pomerode) estacionadas.  Tiramos algumas fotos do portal e seguimos viagem pois queríamos chegar logo a hospedaria para desfazer as malas para curtir mais à vontade a cidade.
    Depois de conhecer a família Liesenberg-Willenberg e nossos aposentos, resolvemos caminhar pela cidade para aproveitar o final de tarde e comer alguma coisa.  Conhecemos a Praça Torgelon que presta uma homenagem aos colonizadores, o novo e bonito Teatro Municipal (fechado na ocasião) e uma grande e bela praça que possuía vários bancos com várias imagens em mosaico, que devem ter dado muito trabalho e ficaram realmente muito lindos.  Depois de achar um lugar para jantar, voltamos a hospedaria para dormir e poder conhecer a cidade melhor no outro dia.

Decoração nos bancos da praça

    No dia seguinte, depois de um belo café da manhã, resolvemos continuar nossa caminhada pela cidade para a conhecer melhor de dia.  A vantagem de ser uma cidade pequena, é que pudemos conhecer muitos pontos interessantes da cidade somente caminhando, voltamos para os locais que tínhamos visto à noite para tirar mais fotos, e demos uma caminhada um pouco maior para conhecer mais pontos da cidade.
    Uma coisa legal para quem quiser conhecer a cidade sem ter que caminhar, ou sem usar algum outro veículo-motor, tem como opção os Kutsche (carro de mola em alemão), que são como charretes que levam você para um passeio pela cidade.

Kutsche (Carro de Mola)

    Na minha pesquisa sobre a cidade na internet, descobri uma fábrica de chopp chamada Schornstein que segue os padrões alemães na fabricação do mesmo, então, resolvemos almoçar alguma coisa e tomar uns chops no bar da fábrica que fica “anexo” à fábrica.
    Devo admitir que gostei muito do chopp, tanto que resolvemos provar quase todos os tipos disponíveis (exceto o Bock).  Curioso também durante este período que ficamos no bar, foi um joão-de-barro que apareceu caminhando tranquilamente na área externa, e sem cerimônias entrou dentro do bar sendo “tocado” sem demora para fora pelo garçom. Não que tenha adiantado muito, porque ele continuou andando entre os clientes na área externa.  Para não dizerem que eu estava bêbado demais e vendo coisas, o próprio garçom que espantou o bixo falou que ele já era um velho conhecido, e volte-e-meia ele aparece por lá.

Chopp Schornstein
     Depois de ter conhecido o chopp, resolvemos seguir para o Zoológico, tudo bem que em Curitiba temos um Zoológico também, mas queria ver qual era o diferencial deste.  E o diferencial observado é na quantidade de aves, que considerei ter bem mais variedades do que no zôo de Curitiba, outra coisa que gostei foi a maior proximidade do público com os animais, isto requer um maior cuidado por parte dos visitantes obviamente, mas torna o passeio mais proveitoso.
    Havia em uma jaula um macaquinho pendurado na grade, que a todo tempo estendia o bracinho por entre o vão da grade, tentando pegar a câmera ou algo que estivesse ao alcance de seus dedinhos.  Acredito que estava pensando que aquilo era comida o danadinho, mas se ele tinha esperança de ganhar comida, com nós ele só iria ficar chupando dedo.  Depois deste passeio voltamos para a hospedaria para descansar e dormir para encarar o terceiro dia.
 
Pássaros do Zoológico

    Após o desjejum começamos a nossa caminhada, mas agora como destino ao Portal Principal da cidade, e neste dia (segunda-feira) já encontrávamos mais estabelecimentos abertos, pois no sábado e domingo (feriado também) muita coisa estava fechada. 
    Aproveitamos também para comprar alguns chocolates Nugali na loja da fábrica, que também possui sua fábrica em Pomerode.  O diferencial deles é que produzem o seu próprio chocolate, inclusive com altos teores de cacau, ou seja, um deleite para qualquer chocólatra.  Passamos novamente pela praça e tiramos mais fotos, agora, podendo ver mais detalhes por ser dia.
    Encontramos um outro bar de nome BockWurst (fechado) que fica nos fundos do Portal Principal da cidade.  Este (Portal Sul na foto do post anterior) é realmente muito bonito, e além disto, tem uma estrutura que fornece informações para os turistas, e em uma das suas torres possui venda de artesanato da região, ou seja, um prato cheio para nós turistas.  Se você pretende conhecer Pomerode, passe primeiro lá.
    Á noite jantamos na pizzaria Tarthurel que fica próximo ao portal, e que realmente possui umas pizzas muito gostosas.

Árvore da Praça Principal


sábado, 5 de março de 2011

Viagem a Pomerode/SC - Parte 1/3



Portal Principal da Cidade (Portal Sul)

    Faltando uma semana para o “feriado de carnaval”, obtive a confirmação que não precisaria trabalhar no dia 07/03 (segunda-feira), e minha namorada também conseguiria folga do trabalho, surgindo então a oportunidade de fazer uma viagem de mais dias.  Comecei pensando em Serra do Rio do Rastro ou Beto Carreiro, mas o primeiro faz relativamente pouco tempo que fomos, e o segundo simplesmente não conseguíamos estadia (a um preço justo) próximo ao Beto Carreiro.
    Um Brother meu havia comentado de uma pequena cidade em Santa Catarina, chamada Pomerode, que ele havia visitado e gostado muito.  Pesquisei sobre ela e também gostei dos atrativos turísticos, e depois de uma boa pesquisa encontrei a Hospedaria Traumhaus que ainda havia vagas (e nos proporcionou realmente uma estadia única).  Não perdi tempo então e fiz a reserva.


Traumhaus Hospedaria

         Sábado pela manhã terminamos de arrumar as malas (alforges), almoçamos mais cedo para não pegar tanto trânsito saindo de Curitiba e caímos na estrada, a tática até que deu certo na BR-376, mas na BR-101 já começamos a enfrentar as filas.  Durante todo o trajeto pegamos pontos de lentidão e trânsito parado, principalmente próximo ao acesso à Garuva e ao longo da Serra.  A vantagem é que de moto (com muito cuidado) se consegue seguir viagem, mas, o que realmente incomodava era o clima, que hora exibia um sol muito forte e hora chovia com gosto, ou seja, não escapei de ter que usar quase a viagem toda a capa de chuva.
    Só obtive a oportunidade de tirar a jaqueta da capa de chuva e a “super luva impermeável” perto de Jaraguá do Sul, que à partir deste ponto apresentou um tempo estável e com sol, e devido ao trânsito menos intenso, pudemos aproveitar bem a estrada e aquele sentimento único de viajar de moto.

Portal de Jaraguá do Sul

    A rodovia entre Jaraguá do Sul e Pomerode (SC-416) é bem bonita e possui várias casas (tipicamente catarinenses) no início do trajeto, mas em seguida você chega em uma pequena serra cheia de curvas e lindas paisagens, não tiramos fotos pois o tempo ainda estava bastante úmido naquele ponto, e não havia acostamento para que pudéssemos parar e tirar fotos mais adequadas.  Um problema é que devido as chuvas intensas que antecederam nossa viagem, vários pontos da rodovia apresentavam buracos e deslizamentos que necessitavam de mais atenção.
    Chegando à cidade pude notar que a mesma se encontra em um vale, dando um aspecto (em minha opinião) bastante europeu ao lugar, e com suas casas quase coloniais e temáticas alemã na arquitetura, temos uma pequena impressão que estamos mesmo em uma cidadezinha alemã.  Uma coisa que notamos foi o clima mais quente comparado a Curitiba, e mesmo com chuva não caía tanto de temperatura, pelo menos não no tempo em que estivemos lá.


Placa turística na SC-416

    Na viagem de ida percorremos aproximadamente 214 Km sendo metade deste trajeto com muito movimento, por ser feriado para muita gente, isto fez com que muitos apreciadores do litoral catarinense se "aventurassem" pela BR-101.
    Sobre as condições das estradas durante o trajeto escolhido não posso reclamar, pois na BR-376 e BR-101 por serem pedagiadas, temos um bom asfalto para rodar.  Temia somente as condições das rodovias em Santa Catarina (BR-280 e SC-416), mas estas apresentaram bom estado de conservação, exceto na serra que dava acesso à Pomerode que apesar do asfalto aparentemente novo, possuía vários pontos de deslizamento.  Como voltei quase pelo mesmo trajeto que fiz na ida, não pude constatar o estado das rodovias SC-418 e BR-470 (que dão acesso à Blumenau), mas temo não estarem em bom estado por terem um tráfego mais intenso.


Rota Curitiba - Pomerode


domingo, 23 de janeiro de 2011

Passeio ao Portal da Estrada da Graciosa.

    Domingo ensolarado, lá pelas 10h, passando uma cera na moto bateu aquela vontade de fazer um bate-e-volta para algum lugar para aproveitar e passear de moto, então, cheguei para minha namorada que tinha outros planos para o domingo e perguntei o que ela achava de irmos até a estrada da graciosa.  Ela que gosta de passear de moto assim como eu, achou a proposta tentadora e topou na hora.
    Terminei de dar um trato na moto, almoçamos, e até arrumarmos as coisas saímos tarde, por volta das 16h.
    Pé na estrada só curtindo o vento e o sol que pelo horário já não estava mais tão castigador, porém, ainda muito quente.  Como apareceram mais nuvens, o sol se escondia mais vezes dando um descanso ao nosso couro, ou melhor, ao couro das jaquetas.  No horizonte onde já era possível observar as montanhas da serra, havia uma densa formação de nuvens com um ar de que lá estava bem nublado, inclusive com aspecto de chuva, mas estávamos longe para dizer se era chuva mesmo, cheguei até a comentar com minha namorada, mas continuei com nossa “empreitada”.
    Próximo de Quatro Barras tivemos a bela surpresa de que realmente estava chovendo,  parei assim que percebi os pingos de chuva para colocarmos a roupa de chuva, como ainda estava muito abafado decidimos só colocar a parte debaixo e voltar para Curitiba pegando o próximo retorno.  O problema é que a chuva se aproximou rápido, e até terminarmos de colocar a roupa de chuva e pegar a estrada já estávamos com uma boa quantidade de água no lombo, que até era um refresco ao calor que fazia. A chuva que recém caíra no asfalto vaporizava em instantes dando um efeito sensacional. 
    Assim que peguei o retorno devido à chuva que já me deixava bem molhado, pensei o seguinte: Já viemos até aqui e nem falta muito, podíamos ir até o portal da Estrada da Graciosa, tomar um caldo de cana e tirar umas fotos.  Virei para a minha namora e fiz a proposta, que também topou na mesma hora.
    Peguei novamente o retorno e, lá fomos nós.  Mas como São Pedro não está muito amigável por estes dias, quem dirá conosco, conforme íamos nos aproximando, para o meu desespero, chovia mais.  Conclusão: eu já cheguei com bastante água entrando pelas costuras da jaqueta e minha namora que havia ido de tênis, já estava com o pé ensopado.  Tomamos nosso caldo de cana bem tranquilo, esperamos parar de chover torrencialmente, tiramos umas fotos e como já estava começando a escurecer (às 17h!) decidimos voltar.  Nem preciso dizer que pegamos chuva até Chuvitiva, digo, Curitiba, mas pelo menos aproveitamos o Domingo de uma maneira beeem diferente e molhada. 
    Se mais alguém quiser, abaixo segue o mapa de onde se encontra a Estrada da Graciosa, e em um próximo momento vou postar uma viagem completa passando por ela.  Não desci a serra, pois a mesma é de paralelepípedo, o que torna (obviamente) bem perigosa a descida.
    Saindo de Curitiba pela BR-116 (Rod. Régis Bittencourt sentido São Paulo) são aproximadamente 40 quilômetros, onde, atualmente a estrada é duplicada e por ser pedagiada está em bom estado de conservação, com exceção do trecho que vai até o trevo do Atuba que devido a condição do asfalto e das obras da Linha Verde necessita de mais cuidado.